19/03/2013

APRENDENDO COM AS TEMPESTADES

 

TEXTO - JOÃO 16:33

Este texto nos diz que no mundo teremos aflições. Misericórdia, você nao gosta de aflição e nem eu gosto. Mas a biblia diz, que quem quer viver, precisa estar disposto a enfrentar as aflições. Porque quer gostemos ou não, ela faz parte de nossa vida.
Se eu não posso me desvencilhar de todas elas eu preciso aprender com elas. Algumas podemos nos livrar porque as nossas escolhas produzem conseqüências e nossas escolhas erradas produzem aflições. Estamos debaixo da lei da semeadura, aquilo que plantamos vamos colher. Ninguém colhe o que não plantou. "Ah, mas eu não gosto disso o que estou vivendo". Olha lá traz e veja o que você plantou. Se você não gosta do que está recebendo mude o que você está fazendo! E vamos usar o termo tempestades para aplicar às aflições. Vamos ver quatro tempestades e, cada uma trás uma mensagem diferente.

A primeira delas está em Jonas 1.4
Todo mundo conhece a história do Jonas, aquele que foi parar na barriga do grande peixe. É uma história interessante. Há uma tempestade nessa história, uma adversidade. Muito já foi pregado sobre Jonas, sobre essa história, mas eu não quero falar de Jonas, eu quero falar do capitão do navio. Ele que é o responsável por aquela embarcação. Por quê? Porque a responsabilidade é dele. Nós estamos falando do navio, é o navio que está enfrentando a tempestade. O capitão era profeta? Não! O capitão desobedeceu a Deus? Não! Mas o capitão cometeu um erro gravíssimo e sabe o que Jonas fez? Desobedeceu a Deus e entrou naquela embarcação. O erro daquele capitão foi vender a passagem para alguém que não deveria estar ali. Por isso a tempestade vem. Se você não for seletivo em quem entra na tua vida, na tua família, no teu ministério você pode ter problemas. O desobediente pode não te causar problema agora porque ele vai dormir, mas uma hora ele vai acordar e vai trazer problema para você! Uma hora ele vai se levantar contra você para colocar sua embarcação no fundo. Por isso, escolha melhor para quem você conta seus segredos, escolha melhor para quem você abre a porta da sua casa de sua família. Jonas não entrou de penetra. Ele comprou a passagem. Às vezes vendemos ingresso da nossa vida para quem não deveria estar lá. Venda a passagem para a imoralidade, para a fofoca, para a prostituição, para um desobediente e você vai ver o que isso vai acontecer com a sua viagem, com a sua história. O capitão do navio está ali procurando o problema e resolve jogar fora a carga porque o navio era um cargueiro e também um navio de passageiro e ainda tinha a tripulação sob o seu comando. Mas não era a carga ou não era na carga que estava o problema. O problema estava em Jonas. Por isso que quando você recebe algo que não deve na sua vida você pode perder o que não deveria! Perde família, perde saúde, perde dinheiro, perde paz. E o capitão do navio quer resolver o problema e ele começa a procurar e vai até o porão e lá no porão está Jonas. Está quietinho, dormindo, porque às vezes o que vai te levar pro fundo não faz estardalhaço. Você que deve selecionar quem entra no teu navio. E quem mandou essa tempestade foi Deus porque Deus queria mandar uma informação a esse capitão: "não receba desobediente na sua vida ou você afunda". Deus não quer ver o teu navio afundar, ele está mandando a tempestade só pra te despertar. Para que você tome uma providência. A primeira lição é essa: seja seletivo! Jogue fora programas de tv (big brother) dois ensinamentos, primeiro se menta na vida dos outros, segundo, nao gosta de alguem elimina, nao gosta da sogra elimina, nao gosta de nora elimina, entao joge fora aquilo que não deve, companhia que não deve, sites que não deve, joga fora porque são Jonas. Eles estão afundando e querem levar você também para o fundo.

A segunda tempestade Mc. 4.35-37
Levantou-se um grande temporal de vento. Jesus falou para os discípulos: passemos para a outra margem. Ele iria junto com os discípulos. E os discípulos obedeceram. Aqui não tem desobediência, a desobediência ficou em Jonas. Jesus foi dormir, tava cansado, não entendia nada de embarcação, por isso contratou 4 pescadores: Pedro, Tiago, André e João. Mas de repente quem vem? A tempestade. Por que no mundo tereis aflições. E os discípulos remam pra lá, levantam a vela, correm pra um lado, correm pro outro, gente será que ele não ta vendo? Ele que colocou a gente nessa situação. Vamos acordá-lo e talvez alguém dissesse não, deixa ele dormir. Mas o barco tava quase afundando. O barco não ia afundar. Jesus está presente. Se o barco afundasse pros discípulos afundaria pra Jesus também. Mas essa tempestade vem para ensinar algumas coisas: Se Jesus falou, tá falado. Ele disse: passemos e foi dormir, porque ele já liberou a palavra de vitória. Ele já fez a parte dele. Nada iria afundar aquela embarcação porque ela estava debaixo da palavra do Senhor. Tem tempestade que vem na nossa vida só para nos provar que aquele que prometeu é fiel para cumprir. Vai sacudir teu barco, a água vai entrar, vai ser difícil, você vai ficar molhado, mas a presença do Senhor te garante a vitória. Acordaram Jesus! Ele levantou olhou para o vento e o mar e disse: aquieta-te! Tudo se aquietou e houve grande bonança. E os discípulos disseram: "quem é este que até o vendo e o mar o obedece?". Tem tempestade que vem na tua vida só para mostrar quem é o teu Deus! Ela não quer afundar a tua embarcação, ela só quer mostrar quem é que anda contigo! Às vezes a tempestade vem pra te mostrar o poder do teu Deus! O que ele pode fazer a teu respeito. Como ele pode entrar com providência e mudar a tua história!

Terceira tempestade Mt. 14. 24 (O agir de Deus e o agir do homem)
Compeliu, ordenou – obrigou. Jesus disse: quero todo mundo no barquinho! Quem não está preparado para obedecer não está preparado para ser discípulo! O discípulo deve fazer a vontade do mestre e não a sua. Jesus mandou entrarem no barco e não foi junto. Disse que iria depois. Agora, pensa bem: da outra vez com ele no barco aconteceu o que aconteceu imagina sem ele junto? "Vão vocês que eu vou depois". Eu vou depois. Depois como? Só tinha aquele barquinho. Não tinha Jet Sky, não tinha uma lancha. Os discípulos devem ter pensado: ele não vai não. Como é que ele vai? Mas obedeceram e foram. E lá veio um vento contrário. Não era bem uma tempestade, mas eles estão lá com problema, remando. A situação tava difícil e Jesus disse: vão vocês que eu vou depois, mas não disse a hora que iria. Tem tempestade que vem para dizer para você que o tempo não é seu, é de Deus. Na quarta vigília da noite, aproximadamente 3h da manhã, vem Jesus andando sobre o mar. Tudo escuro, os discípulos com medo, cansados. Nem todos os discípulos eram pescadores. Estavam todos agitados, nervosos, com os olhos esbugalhados e lá vem Jesus, andando sobre as águas. De repente alguém viu aquele vulto e grita: é um fantasma! Mas Jesus grita: Não temais, sou eu! Pedro falou: se és tu Senhor, deixa eu ir até onde tu estas. Tem tempestade que vem na tua vida só para saber o que você vai fazer quando a crise chegar. Doze homens amedrontados e somente um se levanta e diz: Senhor, "eu quero ir onde o Senhor está independente da tempestade que está ao meu redor. Eu sou capaz de fazer o que o Senhor faz porque eu sou teu discípulo".Tem tempestade que vem na tua vida só para te ensinar a sair do barco. Porque sair do barco é fazer o que ninguém faz. Quantos saíram do barco? Um. Quantos ficaram no barco? Onze! Quem você quer ser? Os que ficam ou os que saem? Quem sai do barco conta milagre a respeito de si próprio, quem fica no barco conta milagre a respeito dos outros. A escolha é sua. No culto de domingo na igreja primitiva 11 homens poderiam se levantar e dizer: esta semana nós vimos um homem andando sobre o mar e um homem poderia dizer: o homem que eles viram andando sou eu! Quem você quer ser? Saia do barco, porque tem tempestade que vem para dizer para você que ela não pode afundar sua embarcação e que você pode andar sobre as águas porque o mestre te espera do outro lado.O barco era o lugar mais seguro, mas Pedro disse: eu quero sair daqui. Enquanto você não estiver pronto a sair da sua segurança e viver pela fé você não verá os milagres de Deus na sua vida. Milagre é para quem sai do barco, é para quem tem coragem. E não é fácil não. Porque Pedro sai andando e no caminho ele muda de ótica. "Nossa, o que eu estou fazendo é perigosíssimo". E Jesus deve ter pensado a tua sorte é que você está andando na minha direção, segura aqui na minha mão, homem de pouca fé. Jesus está esperando pessoas que saiam do barco, que façam coisas que aparentemente são loucura! Aprenda com as tuas tempestades, amém?

Quarta tempestade At. 27.18
Essa tempestade é terrível, durou 14 dias. Paulo estava preso nessa embarcação. Jogaram as coisas fora do navio. Mas algo é importante: esse navio vai afundar. Tem gente que pensa que navio de crente não afunda. Jesus está comigo. Mas Jesus estava com Paulo e o navio afundou. Mas essa tempestade ensina algo importantíssimo: o seu navio pode afundar, mas você não afunda com ele. O seu navio, a sua dificuldade, pode te vencer no momento, mas a caneta que escreve o seu futuro está nas mãos do Senhor dos exércitos. Deus disse a Paulo numa visão: o barco afunda, mas ninguém morre.Por isso que tem situações na tua vida que podem te fazer afundar naquele momento, naquela viagem, mas isso não vai acabar com a tua história. Talvez você tenha naufragado agora, perdeu alguém da sua família; perdeu o seu emprego, perdeu outras coisas e não vai ter de volta porque aquela viagem é um momento de perda. Mas ela não acaba com a tua história porque quem anda contigo é o Senhor dos exércitos. Essa não foi a última viagem de Paulo não. Ele viajou muitas outras vezes com sucesso. Então, teu naufrágio hoje, não determina o fim de sua história.

Conclusão
Vale à pena aprender com as tempestades. E em Cristo, somos mais que vencedores. Deus te abençoe.

MEFIBOSETE UMA LIÇÃO DE VIDA.

Texto Bíblico: II Samuel 9
INTRODUÇÃO:
Lo-Debar era um lugar usado por pessoas que não queriam que a sua história fosse conhecida, ninguém falava acerca da sua história em Lo-Debar, era um lugar esquecido, era um lugar apropriado para alguém ser esquecido, era um lugar dominado pelo medo.
Ali vivia Mefibosete, um menino que nasceu para um dia ser rei, mas que fora assaltado pela tragédia, perdeu a realeza, a família e a capacidade de andar em um só dia, passou a viver em Lo-Debar.Mas o Rei lembrou-se de seu amigo Jonatas, e mandou chamar Mefibosete que era filho do amigo do Rei.
Saia de Lo-Debar e venha pra casa do Rei.
Hoje Deus nos chama também a sairmos do nosso mundinho e virmos pra casa do Rei, o que devemos fazer para sairmos da nossa Lo-Debar?

1. NÃO SE PERMITA DOMINAR PELO MEDO
Mefibosete apresenta-se como “um cão morto”. Aqui vemos a auto-estima de um homem que não tinha mais perspectiva alguma na vida. Um cão morto. Nem se considerava mais gente. Simplesmente um cão, morto.

2. CREIA NA BONDADE DO REI
Muitas vezes perdemos anos preciosos da nossa vida sem desfrutarmos da bondade do Rei. Mefibosete não acreditava que o rei pudesse ser bondoso para com ele.
Nós precisamos crer e desfrutar da bondade do rei.

3. DESFRUTE DAS RIQUEZAS DO REI
Naquele momento, por amor a Jonatas, Davi restitui a Mefibosete tudo que pertencia à sua família, ao seu pai e ao seu avô. Davi também determina que, daquele dia em diante, ele seria tratado como um dos filhos do rei.

4. DESFRUTE DA INTIMIDADE DO REI
Deus nos chama de Lo-Debar para o seu palácio onde, por amor de seu filho, nos oferece sua mesa. A única coisa que temos que fazer é comer da mesa do rei, nos alimentarmos da sua Palavra, em sua presença, todos os dias de nossas vidas.

5. ARRANQUE LO-DEBAR DO SEU CORAÇÃO
Nesse momento, tudo o que vivemos em Lo-Debar já não conta. Já não temos mais nada a ver com Lo-Debar. Entretanto, muitas vezes nós saímos de Jerusalém e retornamos a Lo-Debar. Quando não damos ouvidos à Palavra de Deus, quando não entramos em sua presença em oração e permitimos que os velhos medos, frustrações, desesperos, falta de perspectiva ocupem novamente nossas mentes.

CONCLUSÃO: A boa notícia do evangelho é clara: LO DEBAR NÃO É MAIS O SEU LUGAR! Você foi chamado pelo rei para comer da sua mesa. Deixe Lo Debar para trás e nunca mais retorne para lá, você não precisa mais disso. Jesus já pagou o preço, sofreu em nosso lugar para que tenhamos acesso ao trono do Pai.

06/03/2013

A VIDEIRA



Uma vez que as uvas eram cultura de subsistência na Palestina, não causa surpresa que o Senhor usasse a videira como um símbolo de seu povo, Israel (veja Salmo 80:8-16; Jeremias 5:10; 6:9; Ezequiel 15:1-8; 19:10-14). As imagens da videira simbolizavam o fracasso de Israel em cumprir as expectativas do Senhor (Oséias 10:1-2). Suas uvas eram selvagens e sem valor, apesar do cuidado do Senhor com sua vinha (Isaías 5:1-7; veja também Jeremias 2:21). Israel fracassou. Mas Jesus é a verdadeira videira, cumprindo o chamado e o destino de Israel (João 15:1, outras referências em João são aqui citadas por capítulo e versículo somente). Temos que ser ramos da videira e como tal temos diversas responsabilidades importantes (veja João 15:1-17).

Produzir Fruto

O quê?
A produção de fruto é a principal responsabilidade da videira. Jesus exortou os ramos a produzirem muito fruto (15:8), a deixar esse fruto permanecer (15:16) e advertiu que os ramos infrutíferos seriam arrancados (15:2). Que fruto espera-se que o ramo cristão produza? Primeiramente, justiça. Esta era a qualidade de uva que o Senhor esperava de sua vinha em Isaías 5 (veja Romanos 6:22; Hebreus 12:11; Filipenses 1:11; Efésios 5:9; e Gálatas 5:22-23). O fruto inclui também boas obras (Colossenses 1:10), partilhar as posses com os irmãos necessitados (Romanos 15:28), louvar a Deus (Hebreus 13:15) e ganhar almas (Provérbios 11:30; João 4:36; Romanos 1:13). Qualquer que seja o fruto, ele tem que ser produzido (15:2), em grande quantidade (15:8), e continuamente (15:16).

Conseqüências.
Quando Jesus encontrou a nação judia cheia de folhas mas com pouco fruto (figos), ele amaldiçoou-a e ela secou como aconteceu com a figueira (Marcos 11:12-20). Quando Jesus nos encontrar cheios de exibição e curtos de realização, nós também seremos amaldiçoados e queimados (15:2,6). Esta passagem refuta a doutrina da impossibilidade de apostasia desde que ela indica claramente que aqueles ramos que não produzem fruto ou que não permanecem na videira serão destruídos. Por outro lado, aqueles ramos que produzem fruto: Î Glorificam seu Pai (15:8) que é a meta final da vida cristã (1 Coríntios 6:20; 10:31; Efésios 1:12, 14; 3:21; Filipenses 1:11). Ï Provam ser discípulos de Jesus (15:8). O discipulado não é uma condição estática, imutável, mas um crescente modo de vida. Tornamo-nos discípulos de Jesus mais e mais conforme reproduzimos seu caráter justo em nossa vida. Ð Cumprem o mandado de Deus, o verdadeiro propósito pelo qual ele os escolheu (15:16). Ñ Recebem tudo o que pedem em nome de Jesus (15:16).

Como?
Dois elementos permitem a máxima produção de fruto. "Todo ramo que, estando em mim, não der fruto, ele o corta; e todo o que dá fruto limpa, para que produza mais fruto ainda" (15:2). Para que mais uvas cresçam, o Senhor poda os ramos, removendo os rebentos inúteis e tudo o que poderia desviar a força vital da produção. A poda é dolorosa, mas necessária porque muitas coisas sugam nossa força e nos impedem de dedicarmo-nos à produtividade. Precisamos de uma boa capina e poda. A outra coisa exigida para produção de fruto é permanecer na videira (15:4). Sem a ligação vital com a videira, o próprio ramo murcha e morre. Isto leva à segunda responsabilidade principal desta passagem.

Permanecer em Jesus

O quê?
Permanecer em Jesus é essencial para viver e frutificar. "Permanecei em mim, e eu permanecerei em vós. Como não pode o ramo produzir fruto de si mesmo, se não permanecer na videira, assim, nem vós o podeis dar, se não permanecerdes em mim. Eu sou a videira, vós, os ramos. Quem permanece em mim, e eu, nele, esse dá muito fruto; porque sem mim nada podeis fazer" (15:4-5). Para produzir fruto precisamos manter uma ligação ininterrupta, uma relação ativa e constante com Jesus.

Conseqüências.
Aqueles ramos que permanecem em Cristo produzem muito fruto (15:5), mas aqueles que não permanecem são colhidos e lançados no fogo (15:6). A verdade é que "sem mim nada podeis fazer" (15:5). Separado de Jesus, não posso fazer nada para melhorar minha alma nem minha relação com Deus. Muitos tentam andar sós, pensando que sua bondade e discernimento produzirão fruto sem se apoiar no Senhor. Mas somente através de Jesus somos capazes de cumprir a justiça e a verdade que o Senhor espera que produzamos.

Como?
Jesus permanece em nós através de suas palavras: "Se permanecerdes em mim e as minhas palavras permanecerem em vós..." (15:7). Alguns buscam divorciar Jesus do que ele diz e procuram uma relação com ele sem prestar cuidadosa atenção à palavra dele. Eles dependem de sentimentos, emoções e experiências. Mas, de fato, Jesus mora em nós somente até o ponto em que sua palavra e seus ensinamentos permanecem em nós. Precisamos lembrar-nos constantemente do que Jesus disse e meditar nisso de modo que ele possa viver poderosamente em nós. O outro modo pelo qual Jesus permanece em nós é ao guardarmos os seus mandamentos: "Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço" (15:10).

Guardar Seus Mandamentos

O quê?
A coisa especial sobre a obediência que Jesus manda é o padrão que ele estabeleceu para nós, sua própria obediência ao Pai (15:10). Ele sempre agradou ao Pai, não a si mesmo (8:29); agiu pela iniciativa do Pai, e não pela sua própria (8:42); fez a vontade do Pai, não a sua própria (5:30; 6:38); disse as palavras do Pai, não as suas próprias (8:28; 12:49; 14:10); seguiu a programação do Pai, e não a sua própria (2:4; 12:23,27; 13:1). Se obedecermos como ele obedeceu, nós sacrificamos nossos próprios modos e idéias e nos submetemos completamente ao que o Pai escolheu.

Conseqüências.
Se guardarmos os mandamentos de Jesus, então permaneceremos em seu amor: "Como o Pai me amou, também eu vos amei; permanecei no meu amor. Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor; assim como também eu tenho guardado os mandamentos de meu Pai e no seu amor permaneço" (15:9-10). É admirável refletir no fato que o seguidor de Cristo pode gozar da mesma intimidade de que Jesus goza com seu Pai. Afirmações como esta podem ser facilmente olhadas e passadas por cima, mas essa é uma das mais estarrecedoras afirmações da Bíblia. Outra benção ligada com a guarda dos mandamentos do Senhor é plena alegria. "Tenho-vos dito estas coisas para que o meu gozo esteja em vós, e o vosso gozo seja completo" (15:11). Jesus conhecia a alegria de agradar a Deus e sabia que nossa alegria depende de nossa obediência ao Pai. Muitos pensam que os mandamentos de Deus são indevidamente restritivos e que o Senhor estava buscando nos privar de todos os prazeres. A verdade é, contudo, que o Senhor que nos criou sabe como funcionamos melhor e sabe que nossas maiores alegrias virão quando obedecermos a Cristo de todo o coração. Uma bênção final é que Jesus nos trata como amigos e não como meros escravos. "Vós sois meus amigos, se fazeis o que eu vos mando. Já não vos chamo servos, porque o servo não sabe o que faz o seu senhor; mas tenho-vos chamado amigos, porque tudo quanto ouvi de meu Pai vos tenho dado a conhecer" (15:14-15). Um senhor daria somente ordens a um escravo, mas Jesus, como o senhor amoroso, realmente partilhava seu coração com seus amigos explicando seus planos e propósitos e dando a seus seguidores discernimento de seu pensamento.

Como?
Jesus identificou um mandamento chave que precisamos guardar: "O meu mandamento é este: que vos ameis uns aos outros, assim como eu vos amei" (15:12; veja 15:17).

Amar Um ao Outro

O quê?
O mandamento para amar os outros é tão antigo quanto Levítico 19:18. PorJoão, o mandamento de Jesus para amar um ao outro foi um novo mandamento: "Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros" (13:34). A novidade do mandamento de amor é o novo padrão de amor: o amor que Jesus tinha pelo seu povo. Este é um amor que é maior do que qualquer um que jamais existiu sobre a terra. Precisamos imitar Jesus no modo como amamos os outros.

Conseqüências.
Jesus não menciona as conseqüências do amor em João 15, mas João o fez em sua primeira epístola. Amar os irmãos é uma matéria de luz e trevas, de vida e morte e de conhecer Deus e não conhecê-lo (1 João 2:9-10; 3:14; 4:7-8). De fato, sem amor fraternal não se pode amar a Deus (1 João 4:20).

Como?
Entender como amar os outros como o Senhor nos ama exige um exame da natureza do amor do Senhor pelos homens: "Porque Deus amou ao mundo de tal maneira que deu o seu Filho unigênito, para que todo o que nele crê não pereça, mas tenha a vida eterna" (3:16). Considere estes aspectos do amor do Senhor: Œ Ele se estendia ao mundo. O amor de Deus abrangia todos; não havia exceções. Quando buscamos imitá-lo precisamos amar todos os irmãos.  Ele sacrificava o que era mais importante. Nenhum dom nem sacrifício poderiam ter sido maiores. Precisamos deixar prontamente confortos, conveniências, direitos, posses e nossa própria vontade para servir a outros. Ž Ele buscava os melhores interesses daqueles amados. Deus nos amou e deu seu Filho para que pudéssemos ter vida eterna. O verdadeiro amor não é frouxa indulgência, mas uma vontade de tomar decisões duras para o bem-estar espiritual de outros.  Jesus amou seus discípulos consistentemente, até o fim (13:1). Amar um ao outro não seria tão difícil se pudesse ser uma coisa ocasional, espasmódica. Mas, de fato, temos que nunca parar de amar nossos irmãos.

Conclusão


Em Cristo, a videira, temos que cumprir seu propósito frutificando, permanecendo nele, guardando seus mandamentos e amando um ao outro.

05/03/2013

O QUE JESUS FARIA?

 
Decisões morais e éticas
Jesus chamou as pessoas para segui-lo. Os verdadeiros discípulos andam nos passos do Senhor (Marcos 8:34). Ele nos deixou um exemplo perfeito para ser imitado (1 Pedro 2:21b-22). Ele enfrentou as mesmas tentações que nós encaramos hoje, mas nunca caiu no pecado (Hebreus 4:15).
O exemplo de Jesus se torna imprescindível na nossa luta diária com as tentações e provações. Para vencer os desafios morais e éticos, precisamos buscar a resposta certa à pergunta: O que Jesus faria na minha situação?
Como podemos saber o que Jesus faria?
Não adianta fazer o que eu imagino que Jesus teria feito, e muito menos fazer o que eu quero e depois tentar convencer a mim mesmo que ele faria o mesmo! Eu preciso saber como ele agiria se enfrentasse as mesmas opções que estão diante de mim. De três maneiras, aprendemos nas Escrituras o que Jesus faria:
  • O que Jesus fez – pelo exemplo que ele deixou. Quando Jesus ensinou uma lição sobre humildade e serviço, ele disse aos apóstolos: “Porque eu vos dei o exemplo, para que, como eu vos fiz, façais vós também” (João 13:15). Jesus deixou um exemplo de obediência perfeita ao seu Pai, submetendo sua própria vontade à vontade do Pai (Mateus 26:39,42). Mostrando-nos seu exemplo de obediência, ele quer a nossa submissão à vontade divina (Hebreus 5:8-9).
  • O que Jesus falou – pelas suas palavras. Quando se trata de homens, sabemos que as palavras e os atos podem se contradizer. Alguém pode ensinar uma coisa e praticar outra. Jesus condenou tal hipocrisia dos líderes religiosos de sua época (Mateus 23:27-31). Infelizmente, o mesmo problema persiste até hoje. Mas quando Jesus fala, podemos confiar totalmente na integridade de seu caráter. Ele é Deus, e as palavras dele concordam plenamente com os seus atos (Hebreus 1:12; 13:8; Tiago 1:17). Quando Jesus ensina como agir, podemos ter certeza que ele faria da mesma maneira que ensina aos outros.
  • O que ele mandou outros falarem – pelas palavras que ele transmitiu. Antes de voltar para o céu, Jesus deixou homens encarregados da responsabilidade de continuar seu ensinamento. Hebreus 2:3-4 mostra que as palavras transmitidas por estas testemunhas fazem parte do evangelho revelado pelo Senhor. Jesus foi claro em mandar que eles revelassem suas instruções aos homens (Mateus 28:20; Atos 26:16,19). Todos os livros do Novo Testamento fazem parte da bússola que nos orienta nas nossas decisões.
Como escolher o caminho certo – três perguntas fundamentais:
As três maneiras de saber o que Jesus faria sugerem três perguntas fundamentais para acharmos o caminho certo:
  • O que Jesus fez em circunstâncias semelhantes? Jesus já passou por experiências semelhantes às nossas, e o procedimento dele serve para nos guiar. Se você for maltratado, olhe para o exemplo de Jesus (1 Pedro 2:23).
  • O que Jesus falou sobre o assunto? Jesus nunca se casou, mas falou da permanência do casamento (Lucas 16:18). Ele nunca pecou, mas mostrou a importância de pedir perdão (Mateus 6:12).
  • O que Jesus mandou outros falarem sobre a questão? Os apóstolos entenderam bem a importância de se limitarem à vontade de Deus em tudo que falaram (1 Pedro 4:11). Eles escreveram para orientar os fiéis em seu proceder (1 Timóteo 3:14-15). Eles esperavam que os discípulos se lembrassem do ensinamento, mesmo depois da morte daquela geração (2 Pedro 1:12-15).
O que Jesus faria – algumas aplicações práticas
Uma vez que entendemos estes princípios, devemos aplicá-los nas nossas decisões cotidianas. Tenho usado esta abordagem em muitas palestras em relação às práticas religiosas dos nossos dias, perguntando o que Jesus faria num mundo de confusão religiosa. É uma aplicação importante. Mesmo entre pessoas que se preocupam em voltar ao padrão bíblico nas práticas e ensinamentos de uma igreja, é necessário fazer outras aplicações – especialmente na conduta pessoal – destes mesmos princípios. O que Jesus faria diante das escolhas que enfrentamos no dia-a-dia? Como ele resolveria decisões de prioridades? Qual seria a resposta dele aos desafios morais e éticos? Quero sugerir algumas aplicações para ilustrar o valor desta abordagem. Você, certamente, pensará em muitas outras.
O que Jesus faria . . .
● Se alguém pedisse para colocar seu emprego acima do seu serviço espiritual? Muitos discípulos usam o trabalho como justificativa automática para não cumprir suas responsabilidades espirituais. Será que Jesus teria as mesmas prioridades? Ele nos adverte sobre o perigo de buscar riquezas (Mateus 6:19-21; 1 Timóteo 6:9-10). E quando se trata de necessidades do dia-a-dia, e não de riquezas, ele ainda prioriza o serviço espiritual (Mateus 6:25,33). Devemos considerar estes fatos antes de aceitar empregos que envolvem horários ou viagens que impedem a participação em reuniões da igreja (Hebreus 10:24-25), ou empregos que exigem alguma conduta que não convém para o cristão.
● Se alguém pedisse para colocar um passeio acima do seu serviço espiritual? Não é errado sair da rotina para descansar em algum outro lugar, talvez um lugar mais deserto. Jesus mesmo levou os apóstolos num “passeio” deste tipo (Marcos 6:31-32). Mas, durante a viagem, surgiram trabalhos espirituais que eram mais urgentes, e Jesus atendeu as pessoas que o buscavam (Marcos 6:34). Afinal, o “descanso” dele foi uma caminhada subindo a um monte, onde passou várias horas em oração (Marcos 6:46-48). Não há dúvida sobre as prioridades de Jesus. E as nossas?
● Se alguém pedisse para colocar a família acima das coisas de Deus? Famílias nem sempre ajudam em nosso serviço ao Senhor. Numa ocasião, a família de Jesus tentou impedir o trabalho dele (Marcos 3:20-21). Quando chegaram, Jesus não deu atenção à família, preferindo continuar seu trabalho com sua família espiritual (Marcos 3:31-35). Este exemplo não justifica a negligência de responsabilidades familiares. Os homens devem ser maridos e pais responsáveis, e as mulheres devem cumprir bem seus papéis como esposas e mães. Mas quando as atitudes carnais de uma pessoa da família força uma escolha entre Deus e a família, devemos ficar com o Senhor.
● Se tivesse namorada? Mesmo não achando na Bíblia nenhum exemplo de namoro ou casamento na vida de Jesus, não temos dúvida que o comportamento dele num namoro teria sido exemplar. Se ele tivesse uma namorada que quisesse passar dos limites no contato físico, o que Jesus faria? Se ela quisesse usar uma roupa sensual, o que o Senhor faria? Se ela incentivasse a participação em atividades impuras, como Jesus reagiria? Não há dúvida de que Jesus manteria sua pureza, mesmo se tivesse que terminar o namoro. Considere o que ele nos instrui em 1 Pedro 1:14-16; Gálatas 5:19; 2 Coríntios 7:1 e Mateus 5:28-29.
● Se os amigos incentivassem a participação das coisas erradas do mundo? Jesus tinha bastante contato com pessoas do mundo, mas sempre como a luz que convidava as outras pessoas a saírem das trevas. O cristão pode manter amizades com pessoas do mundo, desde que ele exerça a influência positiva, e não deixe os outros o levarem para o pecado (Mateus 5:14-16). Os discípulos do Senhor não saem do mundo, mas ficam livres do pecado do mundo (João 17:14-17). Os amigos podem estranhar, mas precisamos recusar participar das coisas erradas que fazem (1 Pedro 4:3-4).
● Se vivesse no meio de pessoas perdidas no pecado? Jesus, como todos nós, viveu numa sociedade cheia de pessoas perdidas. Ele se compadecia delas e ensinava-lhes a palavra de Deus, que é o meio que Deus oferece para a salvação (Marcos 6:34; cf. Romanos 1:16). Ele olhou para as pessoas que o rejeitaram e queria resgatar e proteger todas (Mateus 23:37). E nós? Se já aprendemos alguma coisa da palavra salvadora do evangelho, não temos a obrigação de compartilhar esta mensagem com as pessoas perdidas ao nosso redor? Nós devemos imitar o exemplo de Jesus com a mesma urgência que Paulo sentiu quando disse: “Pois sou devedor tanto a gregos como a bárbaros, tanto a sábios como a ignorantes; por isso, quanto está em mim, estou pronto a anunciar o evangelho também a vós outros” (Romanos 1:14-15).
O que Jesus faria? A resposta certa bem aplicada pode mudar o rumo de sua vida – para seguir os passos do Senhor até a vida eterna!

DE LUGAR NENHUM, PARA O LUGAR ONDE DEUS VAI TE USAR

DE LUGAR NEMHUM PARA O LUGAR QUE DEUS VAI TE USAR 13/05/2020 1 Samuel 16, 17, 18 e 19 Certa vez ouvi um missionário testemunhando qu...