19/11/2014

SENTADO DEBAIXO DO PÉ DE ZIMBRO, QUEM NUNCA ESTEVE LÁ

1 Reis 19:1-8

INTRODUÇÃO:
O profeta Elias depois de ter desafiado e vencido os profetas de Baal, sofre uma frustração imensa, por ver que a rainha Jezabel e o Rei Acabe não havia se rendido ao Deus de Israel e nem reconhecido seu ministério, pelo contrario, ele sofreu uma ameaça de morte.
Com isso o profeta Elias sai para o deserto e lá ele entra em uma terrivel depressão, debaixo de um pé de zimbro.
O zimbro é uma espécie de pinheiro e atinge de 3 à 5mts de altura, seus frutos  nascem e seu amadurecimento dura em torno de 3 anos,  suas folhas servem como aromatizantes e é exatamente debaixo desta árvore que o profeta Elias se encontra.
Mas quais os tipos de problemas que nos leva pra debaixo do pé de zimbro?
I – TIPOS DE PROBLEMAS QUE NOS LEVA PARA DEBAIXO DO PÉ DE ZIMBRO:
1-    Preguiça
2-    A frustração 
3-    O desânimo
4-    Depressão
5-    Angustia
II – A POSTURA NEGATIVA DOS QUE ESTÃO DEBAIXO DO PÉ DE ZIMBRO
1-Assenta-se, postura de cansaço – v4
2-Já basta – O verbo está no presente, próprio de quem só esta vivendo aquele momento. – v4
3-Não sou melhor que meus pais – Baixa auto-estima – v4
4-Deitou-se, dormiu – v5
6-Pediu para sí a morte – mas um passo de quem só pensa em sí mesmo
III – AÇÃO DE DEUS PARA NOS TIRAR DEBAIXO DO PÉ DE ZIMBRO
1-Envia um agente do céu – um anjo lhe tocou – v5
2-Ele nos alimenta – pão cozido em brasas – v6
3-Ele nos sacia – uma botija de água – v6
4-Insiste em nos ajudar – e o anjo tornou pela segunda vez –v7
5-Aciona-nos – levanta-te
6-Nos incentiva – não acabou – muito longo é teu caminho – v7
IV – ATITUDES DE QUEM SAI DE DEBAIXO DO PÉ DE ZIMBRO
1-Levantar – levantou-se – v8
2-Alimentar-se – e comeu e bebeu
3-Caminha – com a força daquela caminhou
4-Chega ao lugar certo – chegou ao Horebe, o monte de Deus.
CONCLUSAO:

Hoje é dia de você sair de debaixo do zimbro da sua existência e chegar ao lugar em que Deus quer que você chegue.
Deus abençoe a todos.

20/09/2014

AMOR X GOSTAR


Existem dias que dizer te amo é muito dificil.
Amor versus Gostar. 
O Senhor disse: "Simão, filho de João, você me ama mais do que estes outros? " (v. 15)
Estes quem? 
Bem, se ele amava talvez mais do que os outros discípulos.
Ou talvez o Senhor estivesse perguntando a Pedro se ele amava as coisas: - o barco, os peixes, as redes, o mar, todo o negócio da pesca.  
Em certa ocasião Pedro havia declarado que era mais fiel do que os discípulos.
"Pedro, você realmente me ama? Você me ama muito? 0 Senhor usou a palavra agapào, que significa a espécie mais alta de amor, amor supremo.
O tempo que Pedro demorou para responder, não sabemos. Mas finalmente ele disse: "Sim, Senhor, tu sabes que eu te amo". Só que usou outra palavra -philèo - que significa "gosto muito de ti".

Creio que Pedro sentisse que seu amor era grande, mas que ele era incapaz de falar disso em razão de sua desobediência. Seria ridículo dizer: "Senhor, eu te amo supremamente, mas não faço o que Tu mandas".
Se fizesse uma pergunta a uma criança de cinco anos: Como ela poderia mostrar a seus pais que ela os amava? Ela responderia: "Eu poderia obedecê-los". Não se pode declarar amor supremo se na vida não houver obediência. Por isso Pedro não o declarou. Lembre-se, Pedro havia negado ao Senhor três vezes, daí Cristo ter-lhe dado três oportunidades de redimir-se. Jesus perguntou-lhe uma segunda vez: "Simão, filho de Jonas (usou o nome antigo porque ele estava agindo como o antigo Pedro), amas-me muito? (v.16).
"Sim Senhor, Tu sabes que gosto muito de Ti."
Pela terceira vez Jesus perguntou, só que desta vez, usou a mesma  palavra que Pedro usara por amar philè. "Simão, gostas realmente muito de mim? " (v.17) A Bíblia diz que Pedro se entristeceu. Mais será que ele entristeceu por Jesus ter perguntado três vezes?Não, mas porque Jesus questionava o testemunho de Pedro, o nível do amor de Pedro.
"Senhor, Tu sabes todas as coisas. Sabes que eu gosto de Ti." Pedro estava pensando:"Não escuta Senhor o que eu digo - olha para o meu coração".
Quando eu era menino, pensava na doutrina da onis-ciéncia de Deus - o fato de que Deus sabe tudo a respeito de todas as coisas - como um problema terrível. Meu pai advertia: "Mesmo que nós não saibamos, Deus sabe. Ele vê tudo que você faz". Eu pensava, por que será que Deus passaria o dia vigiando o que eu fazia?
À medida em que amadureci na minha compreensão e cresci, percebi que sou como Pedro em muitas maneiras. E há dias em que a única forma possível para Deus saber que eu O amo é pela Sua onisciência. Percebi que essa doutrina tem o seu lado positivo. Como é bom saber que mesmo em dias em que sua vida não dá testemunho claro você pode dizer:"Senhor, sinto muito pela minha maneira de agir. Oh, Senhor leia meu coração e saiba que eu O amo". Foi isso que Pedro fez.

03/09/2014

NOSSA INSIGNIFICÂNCIA

O autor do livro de Hebreus citou Salmo 8 quando perguntou: “Que é o homem, que dele te lembres? Ou o filho do homem, que o visites?” (Hebreus 2:6). Na nossa arrogância, percebendo a primazia dos seres humanos sobre as plantas e os animais que habitam este planeta, é fácil esquecer da nossa pequenez. Mas qualquer pessoa que acredita que somos criaturas precisa refletir sobre a grandeza do Criador. Só pensar nisso deve nos humilhar!
O homem pode até pensar que acima dos insignificantes encontraria alguns importantes. Os ricos e poderosos não chamariam a atenção de Deus, mesmo se o resto da população humana não tivesse importância? O rei do Egito desafiou Moisés com estas palavras: “Quem é o SENHOR para que lhe ouça eu a voz e deixe ir a Israel? Não conheço o SENHOR, nem tampouco deixarei ir a Israel” (Êxodo 5:2). Mais de 800 anos depois, o rei da Babilônia mostrou a mesma atitude quando ameaçou três jovens hebreus: “E quem é o deus que vos poderá livrar das minhas mãos?” (Daniel 3:15).
A habilidade do homem, inclusive a capacidade de conquistar dinheiro e poder, não impressiona o Senhor. Tanto o pobre como o rico são insignificantes diante do Criador: “Somente vaidade são os homens plebeus; falsidade, os de fina estirpe; pesados em balança, eles juntos são mais leves que a vaidade” (Salmo 62:9). A vaidade, um vazio total, não pesa nada. E todos os homens juntos são mais leves ainda! Em épocas de eleições, candidatos e seus partidários gastam bilhões na concorrência para exercer poder temporário sobre algumas outras pessoas. Mas diante do Senhor, estas nações inteiras e seus líderes não são nada! “Todas as nações são perante ele como coisa que não é nada; ele as considera menos do que nada, como um vácuo” (Isaías 40:17).
Uma vez que entendemos esta diferença enorme entre Criador e suas criaturas, percebemos melhor o tamanho do amor de Deus e de sua graça para conosco. Ele se importa conosco tanto que mandou seu Filho para nos resgatar (João 3:16). Ele dá tanta importância ao homem que fez questão de revelar as Escrituras para nos guiar à comunhão com ele. Deus valoriza pessoas comuns e insignificantes tanto que preparou um descanso celestial e eterno para todos que lhe obedecem (Hebreus 4:11; 5:9).
Não sou nada. Todos nós juntos não somos nada. Mas Deus se importa conosco! Graças a Deus por sua bondade e seu amor!

30/07/2014

DEFINIÇÕES DE FÉ



  
I- Definição da Palavra
A simples fé implica uma disposição de alma para confiar noutra pessoa. Difere de credulidade, porque aquilo em que a  fé tem confiança é verdadeiro de fato, e, ainda que muitas vezes transcenda a nossa razão, não lhe é contrário. A credulidade, porém,  alimenta-se de coisas imaginárias, e é cultivada pela simples imaginação. A fé difere da crença porque é uma confiança do coração e não apenas uma aquiescência intelectual. A fé religiosa é uma confiança tão forte em determinada pessoa ou princípio estabelecido, que produz influência na atividade mental e espiritual dos homens, devendo, normalmente, dirigir a sua vida. A fé é uma atitude, e deve ser um impulso.
A fé cristã é uma completa confiança em Cristo, pela qual se realiza a união com o Seu Espírito, havendo a vontade de viver a vida que Ele aprovaria. Não é uma aceitação cega e desarrazoada, mas um sentimento baseado nos fatos da Sua vida, da Sua obra, do Seu Poder e da Sua Palavra. A revelação é necessariamente uma antecipação da fé. A fé é descrita como "uma simples mas profunda confiança Naquele que de tal modo falou e viveu na luz, que instintivamente os Seus verdadeiros adoradores obedecem à Sua vontade, estando mesmo às escuras". A mais simples definição de fé é uma confiança que nasce do coração.

II- A Fé no ATA atitudes para com Deus que no NT a fé nos indica, é largamente designada no AT pela palavra "temor". O temor está em primeiro lugar que a fé; a reverência em primeiro lugar que a confiança. Mas é perfeitamente claro que a confiança em Deus é princípio essencial no AT, sendo isso particularmente entendido naquela parte do AT, que trata dos princípios que constituem o fundamento das coisas, isto é, nos Salmos e nos Profetas. Não es está longe da verdade, quando se sugere que o "temor do Senhor" contém, pelo menos na sua expressão, o germe da fé no NT. As palavras "confiar" e "confiança" ocorrem muitas vezes; e o mais famoso exemplo está, certamente, na crença de Abraão (Gn 15.6), que nos escritos tanto judaicos como cristãos é considerada como exemplo típico de fé na prática.

III- A Fé, nos EvangelhosFé é uma das palavras mais comuns e mais características do NT. A sua significação varia um pouco, mas todas as variedades se aproximam muito. No seu mais simples emprego mostra a confiança de alguém que, diretamente, ou de outra sorte, está  em contato com Jesus por meio da palavra proferida, ou da promessa feita. As palavras ou promessas de Jesus estão sempre, ou quase sempre, em determinada relação com a obra e a palavra  de Deus. Neste sentido a fé é uma confiança na obra, e na palavra de Deus ou de Cristo. É este o uso comum dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.29; 13.58; 15.28; Mc 5.34-36; 9.23; Lc 17.5,6). Esta fé, pelo menos naquele tempo, implicava nos discípulos a confiança de que haviam de realizar a obra para a qual Cristo lhes deu poder; é a fé que opera maravilhas. Na passagem de Mc 11.22-24 a fé em Deus é a designada. Mas a fé tem, no NT, uma significação muito mais larga e mais importante, um sentido que, na realidade, não está fora dos três primeiros Evangelhos (Mt 9.2; Lc 7.50): é a fé salvadora que significa salvação. Mas esta idéia geralmente sobressai no quarto evangelho, embora seja admirável que o nome "fé" não se veja em parte alguma deste livro, sendo muito comum o verbo "crer". Neste Evangelho acha-se representada a fé, como gerada em nós pela obra de Deus (Jo 6.44), como sendo uma determinada confiança na obra e poder de Jesus Cristo, e também um instrumento que, operando em nossos corações, nos leva para a vida e para a luz (Jo 3.15-18; 4.41-53; 19.35; 20.31, etc). Em cada um dos evangelhos, Jesus proclama-Se a Si mesmo Salvador, e requer a nossa fé, como uma atitude mental que devemos possuir, como instrumento que devemos usar, e por meio do qual possamos alcançar a salvação que Ele nos oferece. A tese é mais clara em João do que nos evangelhos sinóticos, mas é bastante clara no último (Mt 18.6; Lc 8.12; 22.32).

IV- A Fé, nas Cartas de Paulo
Nós somos justificados, considerados justos, simplesmente pelos merecimentos de Jesus Cristo. As obras não tem valor, são obras de filhos rebeldes. A fé não é uma causa, mas tão somente o instrumento, a estendida mão, com a qual nos apropriamos do dom da justificação, que Jesus pelos méritos expiatórios, está habilitado a oferecer-nos. Este é o ensino da epístola aos Romanos (3 a 8), e o da epístola aos Gálatas. Nos realmente estamos sendo justificados, somos santificados ela constante operação e influência  do Santo Espírito de Deus, esse grande dom concedido à igreja e a nós pelo Pai por meio de Jesus. E ainda nesta consideração a fé tem uma função a desempenhar, a de meio pelo qual nos submetemos à operação do E. Santo (Ef 3.16-19).

V- Fé e Obras

Tem-se afirmado que há contradição entre Paulo e Tiago, com respeito ao lugar que a fé e as obras geralmente tomam, e especialmente em relação a Abraão (Rm 4.2; Tg 2.21).
Fazendo uma comparação cuidadosa entre os dois autores, acharemos depressa que Tiago, pela palavra fé, quer significar uma estéril e especulativa crença, uma simples ortodoxia, sem sinal de vida espiritual. E pelas obras quer ele dizer as que são provenientes da fé. Nós já vimos o que Paulo ensina a respeito sa fé. É ela a obra e dom de Deus na sua origem, e não meramente na cabeça; é uma profunda convicção de que são verdadeiras as promessas de Deus em Cristo, por uma inteira confiança Nele; e deste modo a fé é umafonte natural e certa de obras, porque se trata duma fé viva, uma fé que atua pelo amor (Gl 5.6).
Paulo condena aquelas obras que, sem fé, reclamam mérito para si próprias; ao passo que Tiago recomenda aquelas obras que são a conseqüência da fé e justificação, que são, na verdade, uma prova de justificação. Tiago condena uma fé morta; Paulo louva uma fé viva. Não há pois, contradição. A fé viva, a fé que justifica e que se manifesta por meio daquelas boas obras, agradáveis a Deus, pode ser conhecida naquela frase já citada: "a fé que atua pelo amor".

Dicionário Bíblico Universal

16/07/2014

O CASAMENTO PARTE 2



Amós 3:3 - "Porventura andarão dois juntos, se não estiverem de acordo"? Eclesiastes 4:9ª
 "Melhor é serem dois do que um...". Algum tempo atrás assisti uma reportagem pela tv onde o foco maior foi o relacionamento de casais que conseguiram vencer a barreira do tempo e se sentiam felizes por ainda estarem casados. Estes casais estavam felizes e se sentido abençoados por Deus justamente numa época em que o divórcio está tanto em evidência. Será que existem alguns métodos ou princípios que ao aplicá-los em uma vida a dois podem fazer com que este relacionamento tenha durabilidade, tenha consistência e dinamismo? Eu creio que sim. Existem com certeza muitos princípios que quando levados a sério numa relação podem dar dividendos satisfatórios e prazerosos por dentro do casamento.
Nesta oportunidade eu quero destacar apenas três, destes princípios para a manutenção da instituição criada por Deus chamada casamento. O primeiro princípio para o qual quero chamar a sua preciosa atenção chama-se

I - RESPONSABILIDADE

 Fica difícil manter um relacionamento de um homem e uma mulher quando este princípio é desconsiderado. Responsabilidade implica em compromisso, aceitação de obrigações que são novas, diferentes e desafiadoras no casamento.
Novas - porque de uma hora para outra, hábitos antigos precisam ser ajustados à nova realidade. Diferentes - porque é o começo de algo que até então ambos nunca experimentaram.
Desafiadoras - porque a cada dia no casamento vão existir muitos desafios que ambos terão de enfrentar. O princípio da responsabilidade na realidade não é algo pronto que se leva para o casamento. É um aprendizado constanteencarado de um modo sério tanto pelo marido quanto pela esposa. São trocas de informações, de obrigações, de idéias que se traduzem em companheirismo, em diálogo, em entendimento. Ser responsável é algo que precisa ser aprimorado na medida que os anos avançam. Quantos casamentos estão falidos, tudo porque este princípio em algum momento no relacionamento foi violado. Eu creio que muitos já começam uma vida a dois desconhecendo o principio da responsabilidade. O problema do sexo antes do casamento é um forte exemplo, quando ambos com suas irresponsabilidades não enxergam o futuro e as suas ciladas.
Hoje é tremendamente comum vermos pais educando seus netos. Tudo porque o princípio da responsabilidade foi desconsiderado por seus filhos. Os jovens hoje não pensam muito em se estabilizarem financeiramente antes de assumir um relacionamento mais sério que é o casamento. No afã das emoções epaixões carnais se entregam e sofrem com o passar dos anos fazendo com que o relacionamento que deveria ser prazeroso se torne com o tempo em fracasso, em separação. A responsabilidade é um aspecto que precisa ser levado a sério antes e durante os anos de vida conjugal. O Segundo princípio que eu quero destacar é o princípio da:
II. FIDELIDADE
Fidelidade é outro aspecto importantíssimo em um relacionamento a dois. Têm tudo a ver com cumplicidade, ou o respeito que ambos devem nutrir ao longo dos anos. Sem dúvida um dos maiores motivos para o divórcio é a falta de fidelidade. Para um vida a dois ser bem sucedida este princípio precisa ser cultivado à partir de pequenas coisas, pequenos detalhes, tais como a constante apreciação pelo cônjuge, a demonstração de carinho, de afeto. Na realidade é um constante vigiar para se manter integro, correto, autêntico. Reconhecer que o presente que Deus lhe deu que foi a (o) sua (seu) amada (o) deve ser valorizada (a) respeitada (o). Esta pessoa é parte de você. É parte de sua carne e não deve ser tratada (o) com desdém. Fidelidade é manter-se na linha, nos trilhos da vida. É ser transparente, comedido em suas ações. Mesmo nos pensamentos, a lascívia, a imoralidade precisa ser atacada de frente com a ajuda de Deus. O respeito de um para com o outro deve ser cultivado. Os filhos devem crescer neste ambiente de paz onde podem aprender pelo exemplo genuíno de seus pais e com isto serem pessoas maduras e seguras no seu proceder futuro na área sentimental. O terceiro e último aspecto que eu gostaria de destacar, é o:
III. AMOR
O amor é tudo em um relacionamento. Quem ama se dá.Quem ama perdoa. Quem ama pede perdão. É Cortez, é gentil. O amor é abrangente. Ele é capaz de integrar, de unir, de envolver, de resolver muitas questões de situações de conflito. Quando se ama se respeita. Quando se ama se é fiel, responsável. Em uma época onde a palavra de ordem é a globalização, eis aí a extensão e o fascino do amor. Só o genuíno amor pode fazer com que a durabilidade exista de fato em uma família. Só o amor pode enfrentar os maiores problemas, os maiores obstáculos que a vida nos apresenta. Sem ele não se respira, não se move neste mundo. Não se vive. Eu não me refiro somente a um amor paixão que está ligado constantemente a sexo. Estou me referindo a um amor de envolvimento, a um amor de amizade, de companheirismo, de compartilhamento. É um amor que sofre com o outro, que aprende com o outro. É o amor que se deixa conquistar, que não é vulnerável, que é permanente, que é bom e saudável. Portanto aí estão três princípios que se forem praticados no dia a dia no relacionamento conjugal fará diferença na soma dos anos.
Agora não podemos nos esquecer que estas conquistas destes desafios que temos concernentes a responsabilidade, a fidelidade e ao amor, só terá validade, só terá o selo de qualidade se forem administrados por Deus diretamente. Deus é amor, é responsável e fiel. São alguns dos seus mais notáveis atributos. Somos a xerox de Deus. Somos a essência de Deus. Somos feitos a sua imagem e semelhança e fomos criados para vivermosexclusivamente para a sua glória e louvor. O que eu estou querendo dizer e passar pra você é que se o seu casamento não for fundamentado, alicerçado em Deus, dificilmente ele poderá subsistir. Deus precisa ser parte integrante dos relacionamentos. Uma família onde Deus não é Senhor, cada componente do mesmo estará em constante perigo, sem nenhuma proteção Espiritual.
Serão pessoas egoístas, sem comprometimento com o genuíno amor, com comportamentos e hábitos duvidosos. Amado (a) internauta. Você quer ter um relacionamento estável e duradouro em seu casamento? Pense um pouco e reflita: Esses princípios que destacamos hoje estão presentes diariamente em sua família? Deus é o principal motivador em seu lar? Você o tem convidado para fazer parte de suas vida? Você teria respostas coerentes a estas perguntas? Lembre-se: Nunca é tarde para colocar estes princípios em evidência em sua vida. Você pode começar a partir de hoje a desenvolver o seu relacionamento conjugal através de suas ações, pensamentos, através do diálogo praticando a responsabilidade, a fidelidade e o amor. Deus, neste dia está presente para abençoá-la (o) e ensiná-la (o) na medida que você o convidar para ser Senhor de sua vida. Deus os abençoe tremendamente a sua vida em família...

O VALOR DO HOMEM

Embora caído em pecado, o ser humano continua tendo valor inestimável diante do Todo-Poderoso. Embora incapaz de salvar-se a si mesmo. O ser humano – como criatura - representa a mais sublime e melhor das criaturas de Deus, pois foi criado à sua imagem e intencionado para a sua glória. À luz da vontade de Cristo de oferecer a sua vida pela redenção do ser humano, tem-se uma perspectiva eterna do valor do ser humano quando observado doponto de vista de Deus (1Pe 1.18,19). Assim, em nossa compreensão, uma perspectiva bíblica do valor fundamental do indivíduo é essencial para o crescimento pessoal e desenvolvimento relacional com Deus e com o próprio ser humano, e isto diante de Deus e diante da criatura humana. Tendo criado o ser humano à sua própria imagem, Deus revestiu todos estes com grande dignidade. A sua busca pelo homem pecador e caído evidencia não apenas o amor de Deus mas também a sua sabedoria em ação a fim de recuperar aquilo que lhe é de infinito amor. Será bom entendermos como o valor pessoal pode ser aprendido e recuperado de acordo com a vontade de Deus.

1. O valor intrínseco do ser humano. 

"Também disse Deus: Façamos o homem à nossa imagem, conforme a nossa semelhança; tenha ele domínio sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus, sobre os animais domésticos, sobre toda a terra e sobre todos os répteis que rastejam pela terra. Criou Deus, pois, o homem à sua imagem, à imagem de Deus o criou; homem e mulher os criou. E Deus os abençoou e lhes disse: Sede fecundos, multiplicai-vos, enchei a terra e sujeitai-a; dominai sobre os peixes do mar, sobre as aves dos céus e sobre todo animal que rasteja pela terra." Gn 1.26-28
A natureza na qual o ser humano foi criado e a sua posição na criação mostra o ser valor intrínseco, indicando integridade e responsabilidade.
2. O domínio do ser humano sobre a criação. 
"Que é o homem, que dele te lembres E o filho do homem, que o visites? Fizeste-o, no entanto, por um pouco, menor do que Deus e de glória e de honra o coroaste. Deste-lhe domínio sobre as obras da tua mão e sob seus pés tudo lhe puseste: ovelhas e bois, todos, e também os animais do campo; as aves do céu, e os peixes do mar, e tudo o que percorre as sendas dos mares. " Sl 8.4-8
A nossa habilidade de cumprir a nossa responsabilidade pela terra depende da nossa disposição em submeter-nos e servir ao Deus vivos.

3. O Papel do homem nas questões referente à terra.
"E a Adão disse: Visto que atendeste a voz de tua mulher e comeste da árvore que eu te ordenara não comesses, maldita é a terra por tua causa; em fadigas obterás dela o sustento durante os dias de tua vida." Gn 3.17

O mundo literalmente permanece de pé ou desaba dependendo das açõeshumanas - Cada fiel tem uma importância estratégica para maximizar o impacto do bem.

4. A vida é sagrada. 

"Certamente, requererei o vosso sangue, o sangue da vossa vida; de todo animal o requererei, como também da mão do homem, sim, da mão do próximo de cada um requererei a vida do homem. Se alguém derramar o sangue do homem, pelo homem se derramará o seu; porque Deus fez o homem segundo a sua imagem." Gn 9.5,6

A vida humana é criação divina única, espiritual e imortal, deve ser profundamente respeitada.

5. A unidade da raça humana. 

"De um só fez toda a raça humana para habitar sobre toda a face da terra, havendo fixado os tempos previamente estabelecidos e os limites da sua habitação." At 17.26

Toda a humanidade procede do mesmo sangue.

6. Servos, membros do corpo de Cristo. 

"Porque, assim como o corpo é um e tem muitos membros, e todos os membros, sendo muitos, constituem um só corpo, assim também com respeito a Cristo." 1Co 12.12

Todos os Servos eleitos, são membros do mesmo corpo, o de Cristo.

7. Amor – Teste do discipulado. 

"Novo mandamento vos dou: que vos ameis uns aos outros; assim como eu vos amei, que também vos ameis uns aos outros. Nisto conhecerão todos que sois meus discípulos: se tiverdes amor uns aos outros." Jo 13.34,35

O amor não é um sentimento ou uma preferência, porém uma decisão e uma forma de comportamento.

8. Cristo instrui a ajudar o próximo. 

"Então, perguntarão os justos: Senhor, quando foi que te vimos com fome e te demos de comer? Ou com sede e te demos de beber? E quando te vimos forasteiro e te hospedamos? Ou nu e te vestimos? E quando te vimos enfermo ou preso e te fomos visitar? O Rei, respondendo, lhes dirá: Em verdade vos afirmo que, sempre que o fizestes a um destes meus pequeninos irmãos, a mim o fizestes." Mt 25.37-40

O ajudar ao próximo deve ser uma qualidade do Servo.
9. As pessoas não devem se julgar muito importante. "Porque, pela graça que me foi dada, digo a cada um dentre vós que não pense de si mesmo além do que convém; antes, pense com moderação, segundo a medida da fé que Deus repartiu a cada um. Porque assim como num só corpo temos muitos membros, mas nem todos os membros têm a mesma função, assim também nós, conquanto muitos, somos um só corpo em Cristo e membros uns dos outros." Rm 12.3-5

O ser humano tem uma alta posição, mas ninguém deve pensar que ele é mais digno ou mais importante do que qualquer outra pessoa.

10. O respeito pelas pessoas. 
"Meus irmãos, não tenhais a fé em nosso Senhor Jesus Cristo, Senhor da glória, em acepção de pessoas. Se, portanto, entrar na vossa sinagoga algum homem com anéis de ouro nos dedos, em trajos de luxo, e entrar também algum pobre andrajoso, e tratardes com deferência o que tem os trajos de luxo e lhe disserdes: Tu, assenta-te aqui em lugar de honra; e disserdes ao pobre: Tu, fica ali em pé ou assenta-te aqui abaixo do estrado dos meus pés, não fizestes distinção entre vós mesmos e não vos tornastes juízes tomados de perversos pensamentos? Ouvi, meus amados irmãos. Não escolheu Deus os que para o mundo são pobres, para serem ricos em fé e herdeiros do reino que ele prometeu aos que o amam? Entretanto, vós outros menosprezastes o pobre. Não são os ricos que vos oprimem e não são eles que vos arrastam para tribunais? Não são eles os que blasfemam o bom nome que sobre vós foi invocado? Se vós, contudo, observais a lei régia segundo a Escritura: Amarás o teu próximo como a ti mesmo, fazeis bem; se, todavia, fazeis acepção de pessoas, cometeis pecado, sendo argüidos pela lei como transgressores." Tg 2.1-9

A Bíblia nos ensina a respeitar todas as pessoas da mesmo forma, sem parcialidade.

11. Ajuda de uma fonte desprezada. 
"Certo samaritano, que seguia o seu caminho, passou-lhe perto e, vendo-o, compadeceu-se dele." Lc 10.33

A Tragédia do preconceito pode afastar uma pessoa duma fonte de auxilio.

12. A maior necessidade do homem é a salvação. 

"sabendo que não foi mediante coisas corruptíveis, como prata ou ouro, que fostes resgatados do vosso fútil procedimento que vossos pais vos legaram, mas pelo precioso sangue, como de cordeiro sem defeito e sem mácula, o sangue de Cristo." 1Pe 1.18,19

O preço da morte de Cristo revela o valor da personalidade humana e a importância da salvação.

13. Vida abundante. 

"O ladrão vem somente para roubar, matar e destruir; eu vim para que tenham vida e a tenham em abundância." Jo 10.10

O Salvador Jesus veio para restaurar a qualidade e o potencial da vida humana.

12/07/2014

DECEPCIONADO COM DEUS?

A decepção espiritual é um dos temas do poeta neste salmo. Em sua fé, ele afirma a impossibilidade de Deus decepcionar alguém: “Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado; decepcionados ficarão aqueles que, sem motivo, agem traiçoeiramente” (verso 3). Assim mesmo, ora para que Deus não o decepcione. “Guarda a minha vida e livra-me! Não me deixes decepcionado, pois eu me refugio em ti” (verso 2). Esta ambivalência deixa claro que, mesmo os crentes, podem ficam decepcionados com Deus. A experiência do salmista e a nossa nos leva a perguntar: 1. Por que nos decepcionamos com o Senhor? 1.1. Nós nos decepcionamos com o Senhor porque confundimos os nossos caminhos (nossas escolhas) com os caminhos dEle. Quando agimos assim, perdemos a convicção de “todos os caminhos do Senhor são amor e fidelidade para com os que cumprem os preceitos da sua aliança” (verso 10). Precisamos aprender a ser responsáveis pelas escolhas que fazemos. Que culpa tem Deus se eu dirijo além do limite de velocidadeou se ultrapasso um sinal vermelho? 1.2. Nós nos decepcionamos com o Senhor porque esperamos nos homens, com expectativas por vezes irrealizáveis sobre eles. Por isto, o salmista nos adverte a confiarmos em Deus (verso 3 — “Nenhum dos que esperam em ti ficará decepcionado… e não em ser humano algum. Sabemos de cor o conselho de Jeremias: “Assim diz o Senhor: `Maldito é o homem que confia nos homens, que faz da humanidade mortal a sua força, mas cujo coração se afasta do Senhor’” (Jeremias 17.5). No entanto, e mesmo sabendo disto, não temos como deixar de confiar em pessoas, especialmente se for um pastor. Temos que aprender a manter o equilíbrio entre confiar e observar. Nenhum ser humano é digno de toda confiança do outro, nem mesmo um cônjuge. Observar não é vigiar, nem desconfiar; é contar com a possibilidade do erro, voluntário ou involuntário. 1.3. Nós nos decepcionamos com o Senhor porque agimos pela recompensa… e nos achamos merecedores de receber mais. Neste salmo, não é clara a promessa bíblica? Aquele que teme o Senhor “viverá em prosperidade, e os seus descendentes herdarão a terra”. (verso 13). Esta é uma grande dificuldade. Mesmo quando as vítimas são outras, ficamos decepcionado. Quando uma pessoa íntegra e boa contrai um câncer, tendemos a interpretar: “se isto acontecesse com uma pessoa ruim, mas com uma pessoa boa…”. Achamos que estamos diante de uma injustiça. Nós nos decepcionamos com o Senhor quando nos cansamos dos açoites da injustiça. Mesmo que a recompensa venha, quando agimos porque ele virá, estamos longe de um relacionamento saudável com Deus. 1.4. Nós nos decepcionamos com o Senhor porque queremos todas as respostas. Deus tem segredos. Tendemos a nos esquecer que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29.29). Não nos bastam as reveladas? Não sabemos porque algumas orações são respondidas exatamente conforme os nossos pedidos e outras não o são. E qual o problema de não sabermos todas as respostas? Não alcançamos os pensamentos de Deus, como Ele mesmo nos diz: “Pois os meus pensamentos não são os pensamentos de vocês, nem os seus caminhos são os meus caminhos”. Na verdade, “assim como os céus são mais altos do que a terra, também os meus caminhos são mais altos do que os seus caminhos, e os meus pensamentos, mais altos do que os seus pensamentos” (Isaías 55.8-9). Na verdade. “ninguém conhece os pensamentos de Deus, a não ser o Espírito de Deus” (1Coríntios 2.11). Não estamos, portanto, à altura de alcançar os segredos de Deus. Paulo narra sua experiência espiritual: “Conheço um homem em Cristo que há 14 anos foi arrebatado ao terceiro céu. Se foi no corpo ou fora do corpo, não sei; Deus o sabe. E sei que esse homem, se no corpo ou fora do corpo, não sei, mas Deus o sabe, foi arrebatado ao paraíso e ouviu coisas indizíveis, coisas que ao homem não é permitido falar” (1Coríntios 12.2-4). 2. O que o homem deve saber Deus revela àqueles que O temem. Temem ao Senhor… 2.1. Os que têm os olhos sempre voltados para o Senhor. (verso15 — “Os meus olhos estão sempre voltados para o Senhor, pois só ele tira os meus pés da armadilha”.) Temos os olhos voltados para o Senhor quando, no avião da vida, o céu é de brigadeiro? 2.2. Os que confiam no Senhor (verso 2 — “Em ti confio, o meu Deus”). As coisas reveladas são suficientes. 2.3. Os que pecam, mas não fazem do pecado seu estilo acomodado e satisfeito de vida. (verso 11 — “Por amor do teu nome, Senhor, perdoa o meu pecado, que é tão grande!” Todo nosso pecado é pecado grande! Quanto mais clara a nossa visão de Deus, maior a nossa vergonha diante do pecado e melhor a nossa percepção. 2.4. Os que querem ser guiados pelo Senhor. (versos 4-5 — “Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas; guia-me com a tua verdade e ensina-me, pois tu és Deus, meu Salvador, e a minha esperança está em ti o tempo todo”. Temos que nos perguntar de quem estamos sendo discípulos? “Mas quando o Espírito da verdade vier, ele os guiará a toda a verdade. Não falará de si mesmo; falará apenas o que ouvir, e lhes anunciará o que está por vir. (João 16.13) 3. Como deve orar quem está decepcionado? 3.1. Senhor, livra a minha vida da depressão espiritual. (verso 20 — “Guarda a minha vida e livra-me! Não me deixes decepcionado, pois eu me refugio em ti”. Quero voltar a confiar em Ti. 3.2. Senhor, devolva-me à esperança. (verso 21 — “Que a integridade e a retidão me protejam, porque a minha esperança está em ti”. 3.3. Senhor, ensina-me a viver. (verso 4 — “Mostra-me, Senhor, os teus caminhos, ensina-me as tuas veredas”. . Auto-confiança equilibrada. .Confiança equilibrada, para relacionamentos saudáveis. As pessoas têm defeitos e qualidades, não só defeitos e nem só qualidades. . Sentido de missão. Igreja como melhor oportunidade. *** 3.4. Senhor, revela-me os seus segredos que me queres revelar. 1. Preciso entender que careço da revelação divina. Sabemos pela experiência do povo de Israel e pela nossa própria que “onde não há revelação divina, o povo se desvia; mas como é feliz quem obedece à lei!” (Provérbios 29.18). O homem está sempre em busca da autonomia, isto é, do auto-governo, achando cada um o que é melhor para si. Neste processo, o homem acaba escravo de algum tipo de heteronomia, tornando-se seguir de um líder, de uma idéia ou de uma prática que lhe é sugerida ou mesmo imposta. Somos convidados a uma terceira via: a teonomia, que é respeitosa. Quem vive a teonomia reconhece que não pode guiar-se a mesmo e aceita o convite de Deus para uma vida feliz segundo os princípios que Ele põe. Muitos escolhemos a teonomia, mas não nos empenhar em conhecer o Deus dos princípios e nem os princípios de Deus. Enquanto eu preparava este sermão, desenrolava-se um jogo da copa dos campeões europeus mostrado pela televisão. Se eu ligasse o televisor, eu saberia o placar. Eu não liguei e não soube, a não ser depois. O resultado se tornou um segredo, embora estivesse público. De igual modo, há segredos de Deus já dados a nós. Estão na Bíblia. Se não a abrimos, como conheceremos os segredos, como conheceremos o Deus que nos revela estes segredos?. 2. Preciso aprender a discernir o que devo saber e o que não preciso saber. Sabemos que “as coisas encobertas pertencem ao Senhor, o nosso Deus, mas as reveladas pertencem a nós e aos nossos filhos para sempre, para que sigamos todas as palavras desta lei” (Deuteronômio 29.29). Não nos bastam as reveladas? Muitas vezes, não; por isto especulamos sobre o céu, por exemplo, sobre o qual pouco podemos saber a não ser que nossas moradas estão sendo preparadas para nós lá por Jesus Cristo. Perdemos tanto em especular sobre o céu que, por vezes, nos esquecemos de viver a vida de hoje como uma antecipação daquela que viveremos. Muitas vezes aplicamo-nos a conhecer o futuro. Quando algo nos acontece, exclamamos: “ah, se eu soubesse!”. Não podemos saber porque o futuro é para ser construído por nós, não para ser conhecido. O futuro, portanto, não é segredo que Deus nos revele, mas Ele nos dá recursos para produzir o futuro, que é para ser construído por nós. O futuro, portanto, é aquilo que nós fazemos. 3. Preciso crer no maior segredo: Jesus. O maior segredo já foi revelado. Jesus é o maior segredo de Deus. Jesus foi “agora revelado e dado a conhecer pelas Escrituras proféticas por ordem do Deus eterno, para que todas as nações venham a crer nele e a obedecer-lhe” (Romanos (16.26). O Novo Testamento é a história de Jesus Cristo, o “mistério que esteve oculto durante épocas e gerações”, mas que foi revelado (Colossenses 1.26). Este mistério revelado se tornou carne, viveu entre nós, morreu por nós, intercede por nós. Este ex-mistério em pessoa perdoou e perdoa todos os nossos pecados, razão pela qual nenhum de nós precisa viver com culpa. Este ex-mistério personificado nos amou e nos ama. Jesus já se revelou a muitas pessoas e continua desejoso de se revelar. Não quer ser visto atrás de um véu, mas face a face. Convida Ele de modo extraordinário: “Aquele que me ama será amado por meu Pai, e eu também o amarei e me revelarei a ele” ( João 14.21). 4. Preciso crer que Deus está comigo, mesmo quando sou injustiçado. Quando olho para a história, inclusive a que se descortina sob os meus olhos, vejo pessoas vivendo vidas duras. Algumas já nasceram enfermas, física ou emocionalmente, fazendo de suas vidas autênticos vales de lágrimas e rios de perguntas sobre a razão de seus sofrimentos. Algumas foram massacradas, física ou moralmente, em algum momento e desde então caminham encurvadas sob um peso perto do insuportável. Outras foram flagradas por eventos imprevisíveis e sem nenhuma ação humana intencional e desde então sofrem as seqüelas matérias e espirituais da tragédia que se lhe abateu. Eu mesmo já experimentei a flecha da injustiça cravando no meu peito. Não estou sozinho nesta experiência. Devo olhar para a injustiça, contra mim ou contra outros inocentes, e não aceitá-la. Tenho duas grandes dificuldades com a reencarnação que, desde os albores do hinduísmo, há vários milênios, tem atraído tantas pessoas. A primeira é que não encontro fundamento para ela na Bíblia e qualquer idéia, por mais lógica que possa parecer, só pode ser aceitável se estiver apresentada na Bíblia. Jesus morreu uma vez por todas, e seu sacrifício alcança os que viveram ao tempo dEle e depois dEle. Jesus se tornou carne uma única vez. Jesus ressuscitou uma única vez. A segunda dificuldade é que a reencarnação não é justa, diferentemente do que pode parecer. É justo a uma pessoa pagar pelo que outra pessoa (ou um espírito pré-existente) fez? A reencarnação não oferece à pessoa histórica outra oportunidade, a não ser no futuro. Ela põe um peso tremendo sobre quem sofre, uma vez que ensina que seu sofrimento é merecido em razão do que fez em vidas passadas. Não há justiça onde há resignação. O sofrimento não é para ser aceito; ele existe, mas é para ser recusado; ele é real e, como tal, deve ser enfrentado. Diante da injustiça, que nos faz sofrer, é melhor a rejeição do que a conformação. Quando estamos aflitos, “é melhor falar do que ficar calado. É melhor jogar a tristeza fora do que arquivá-la. É melhor chorar do que fingir alegria. É melhor manter o semblante triste por mais um pouco do que sorrir artificialmente. É melhor desabafar do que abafar. É melhor falar de mais do que de menos. É melhor orar “Deus, não me deixes decepcionado” do que acusar que “Deus não me valeu de nada”. (CÉSAR, Elben M. Lenz. Refeições diárias com o sabor dos salmos. Viçosa: Ultimato, 2003, p. 72). Deus me vale sempre. 5. Preciso elevar a minha alma. É diante de Deus que preciso elevar a minha alma (verso 1). É elevando minha alma que conhecerei os segredos de Deus. No passado, para conhecer os segredos de Deus era necessário um esforço tremendo e só podia acontecer nos momentos previamente marcados. Em algumas agências bancárias, pode-se ler o aviso de que o cofre só se abre automaticamente e em horários pré-estabelecidos. Ao tempo do antigo Israel o acesso a Deus, que estava sempre atrás do véu, era ritualizado. Só uma vez por ano, o véu era desvelado e arca da presença de Deus podia ser contemplada. Todo cuidado era necessário: “Faça um véu de linho fino trançado e de fios de tecidos azul, roxo e vermelho, e mande bordar nele querubins. Pendure-o com ganchos de ouro em quatro colunas de madeira de acácia revestidas de ouro e fincadas em quatro bases de prata. Pendure o véu pelos colchetes e coloque atrás do véu a arca da aliança. O véu separará o Lugar Santo do Lugar Santíssimo. Coloque a tampa sobre a arca da aliança no Lugar Santíssimo” (Êxodo 26.31-34). Esta era a regra na antiga aliança. Na nova aliança, há presença, mas não há arca. Quando Jesus foi crucificado e exclamou que sua obra estava terminada, o véu, em forma de cortina, que estava no templo de Jerusalém separando o Lugar Santo do Lugar Santíssimo, se rasgou, pelo poder de Deus, sem nenhuma ação humana, de alto a baixo. Por isto, podemos ter “plena confiança para entrar no Santo dos Santos pelo sangue de Jesus, por um novo e vivo caminho que ele nos abriu por meio do véu, isto é, do seu corpo. Temos, pois, um grande sacerdote sobre a casa de Deus. Sendo assim, aproximemo-nos de Deus com um coração sincero e com plena convicção de fé, tendo os corações aspergidos para nos purificar de uma consciência culpada, e tendo os nossos corpos lavados com água pura. Apeguemo-nos com firmeza à esperança que professamos, pois aquele que prometeu é fiel. E consideremos uns aos outros para nos incentivarmos ao amor e às boas obras” (Hebreus 10.19-24). É por isto que posso elevar a qualquer e em qualquer lugar minha alma para o Senhor. Não se trata de um exercício ritual, mas de um exercício espiritual. Elevar-se é se colocar diante de Deus para orar. É orando que conheço a aliança de Deus comigo. É orando que eu convivo com Deus. Jesus chama a este relacionamento de amizade (João 15.15). Quando oro, deixo meus pés no chão, mas ponho minha cabeça no céu. Não devo orar porque tenho uma necessidade a ser atendida, mas porque tenho necessidade de orar. Quando oro, contemplo “aquele que forma os montes, cria o vento e revela os seus pensamentos ao homem, aquele que transforma a alvorada em trevas, e pisa as montanhas da terra; Senhor, Deus dos Exércitos, é o seu nome” (Amós 4.13). Quando oro, mantendo meus olhos voltados para o Senhor (verso 15), porque, em Sua soberania, Ele “é a minha força” e “faz os meus pés como os do cervo” (Habacuque 3.19). Caminhando com Ele, mantenho laços que uma eventual decepção não desfará.

Fofocas, Calúnias, Difamações e Mentiras

“Pois quem quer amar a vida e ver dias felizes refreie a língua do mal e evite que os seus lábios falem dolosamente.” 1 Pd 3:10 

O sentimento maior que deve existir em nossa vida é o amor a Deus (“Amarás o Senhor, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de todo o teu entendimento.” Mt 22.37). Quando O amamos verdadeiramente, somos constrangidos pelo Espírito Santo a uma vida de santidade e pureza, os frutos produzidos são dignos de honra e capaz de revelar ao próximo a comunhão que possuímos com o Eterno, nestas vidas está o prazer do Senhor; são abençoadas e bem-sucedidas, transbordante do poder de Deus, cheias de autoridade e capacitadas a pisarem sobre a cabeça do inimigo; são vitoriosas! De suas bocas procedem as palavras que edificam e abençoam.
Oh Senhor! Quão lamentável é enxergarmos dentro de muitas igrejas, que o amor já se apagou por completo nos corações; e, levados por toda sorte de desejos produzidos pela carne, tornaram-se frios e desprovidos de misericórdia, duros como a pedra. Com as palavras tocam no próximo promovendo a desarmonia. É o velho homem que renasce com muita força, repleto de antigos sentimentos que são comuns aos filhos das trevas. As conseqüências são as brechas abertas nos “muros” que protegem o povo de Deus, possibilitando a ação do inimigo.
Nesta mensagem quero abordar quatro aspectos do uso inconseqüente da língua, são eles:
 1-Fofoca; 2- Calunia; 3- Difamação e 4- Mentira.
Devemos fazer uma profunda reflexão sobre como temos usado a língua, a usamos para bem ou para o mal?  Se o uso não é bênção, necessitamos rever o nosso proceder e nos empenharmos num processo de mudança, com o fim de moldar nosso agir, tomando a forma do Senhor Jesus e imitando-O. A santidade deve envolver todo o ser, inclusive o falar.
1 - Fofoca / Mexerico (intriga, bisbilhotice). 
Quão lamentável, mas este mal está dentro das igrejas, numa freqüência muito maior do que imaginamos. É o “disse que me disse”, que tem levados muitos a servirem aos propósitos maléficos, verdadeiros instrumentos do diabo. Queridos irmãos, vigie o vosso falar, para que não incorram no erro e sejam considerados por todos como fofoqueiros e indignos de confiança. Não fale mal dos irmãos e ou dos líderes. Esta prática é condenada pelo Senhor em Sua palavra, veja os textos abaixo.
Lv 19:16 “Não andarás como mexeriqueiro entre o teu povo teu próximo. Eu sou o SENHOR.”Pv 11:13  “O mexeriqueiro descobre o segredo, mas o fiel de espírito o encobre.”
Pv 20:19  “O mexeriqueiro revela o segredo; portanto, não te metas com quem muito abre os lábios.”1 Tm 6:20  “E tu... evitando os falatórios inúteis...”2 Tm 2:16  “Evita, igualmente, os falatórios inúteis e profanos, pois os que deles usam passarão a impiedade ainda maior...”
Tg 1.26  “Alguém está pensando que é religioso? Se não souber controlar a língua, a sua religião não vale nada, e ele está enganando a si mesmo.”
2 - Calúnia (Falsa imputação (a alguém) de um fato definido como crime. Mentira, falsidade, invenção.)
Meu Senhor! Infelizmente esta prática é relativamente comum dentro do arraial, frutificando a desarmonia e uma série de conseqüência, através dasquais o corpo é enfraquecido e o inimigo exaltado. Povo de Deus é tempo de estarem vivendo em Espírito, e não permitam que as más ações encontrem terreno propício e finque raízes. Se tens alguma queixa contra outrem, seja espiritual e procure a pessoa, numa conversa franca e ungida resolva as pendências. Não permita que o diabo use da ocasião para afastá-lo da comunhão com o Eterno.
2Tm 3.1-3  “Sabe, porém, isto: nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas... desafeiçoados... caluniadores...”Tt 3. 2  “Aconselhe que não falem mal de ninguém, mas que sejam calmos e pacíficos e tratem todos com educação.”Sl 50. 20  “Estão sempre acusando os seus irmãos e espalhando calúnias a respeito deles.”
3 - Difamar  (Tirar a boa fama ou o crédito a; desacreditar publicamente; infamar, detrair; Imputar a (alguém) um fato concreto e circunstanciado, ofensivo de sua reputação, conquanto não definido como crime. Falar mal; detrair)
O ato de difamar, lamentavelmente, é visível entre os crentes. A satisfação de muitos é observar a  vida alheia e destacar os erros, é prazeroso para estes falar da vida do próximo. Falam do pastor, dos presbíteros, diáconos, dos irmãos mais simples, bem como, dos que são afortunados; falam também dos políticos, do patrão e muitos mais. Enfim, tudo é motivo para apontar e falar. Estes semeiam a discórdia entre irmãos e são dignos de condenação eterna.
Irmão tens queixa contra o pastor? Converse com ele, em muitos casos o problema está numa má interpretação de alguma ação; haja assim para com todos os irmãos. Pastores amados, não use o púlpito para tocar numa vida, se tens alguma queixa, sente-se com ela e converse como espirituais que devem ser.
2Tm 3.1-5 “Nos últimos dias, sobrevirão tempos difíceis, pois os homens serão egoístas, avarentos, jactanciosos, arrogantes, blasfemadores, desobedientes aos pais, ingratos, irreverentes, desafeiçoados, implacáveis, caluniadores, sem domínio de si, cruéis, inimigos do bem, traidores, atrevidos, enfatuados, mais amigos dos prazeres que amigos de Deus, tendo forma de piedade, negando-lhe, entretanto, o poder. Foge também destes.”Tg 4.11 “Meus irmãos, não falem mal uns dos outros.”1Pe 2.1 “Portanto, abandonem tudo o que é mau, toda mentira, fingimento, inveja e críticas injustas.”Sl 101.5  “Destruirei aqueles que falam mal dos outros pelas costas...”Pv 16:28  “O homem... difamador separa os maiores amigos.”4 - Mentira (Afirmar coisa que sabe ser contrária à verdade)
O velho pecado da mentira está muito atuante entre os aqueles que se professam crentes em Deus. O diabo tem plantado a idéia que é muito mais fácil falar inverdades, a fazer uso da palavra reta. A sociedade atual tem a mentira como uma necessidade no dia-a-dia, nós como servos jamais devemos compactuar com esta visão distorcida implantada pelo diabo. Nossa palavra deve ser sempre verdadeira, esta condição se aplica em todos os aspectos da vida; seja profissional, pessoal e ou religioso. Há um conceito errôneo que a mentira tem tamanho, mas, para o povo de Deus seja qual for o tamanho, constitui-se em pecado, passível, portanto de condenação.
As advertências deixadas por Deus na Bíblia quanto a este pecado são claríssimas, portanto, injustificável o seu uso, veja:
Sl 34.13  “Então procurem não dizer coisas más e não contem mentiras.”Sl 52:3  “Amas o mal antes que o bem; preferes mentir a falar retamente.”Pv 14:5  “A testemunha verdadeira não mente, mas a falsa se desboca em mentiras.”João 8:44  “Vós sois do diabo, que é vosso pai, e quereis satisfazer-lhe os desejos. Ele foi homicida desde o princípio e jamais se firmou na verdade, porque nele não há verdade. Quando ele profere mentira, fala do que lhe é próprio, porque é mentiroso e pai da mentira.”Ef 4:25  “Por isso, deixando a mentira, fale cada um a verdade com o seu próximo, porque somos membros uns dos outros.”1Pe 3.10 “Como dizem as Escrituras Sagradas: “Quem quiser gozar a vida e ter dias felizes não fale coisas más e não conte mentiras.”Irmãos amados a finalidade desta mensagem não é acusar e tão pouco julgar, sim, um instrumento usado pelo Espírito Santo para falar a muitos corações que por inobservância dos preceitos bíblicos se deixa levar pelas coisas aparentes desta vida. Afinal, fomos resgatados das trevas para a luz, a fim de sermos servos puros e santos.

1Jo 3:8  “Aquele que pratica o pecado procede do diabo, porque o diabo vive pecando desde o princípio. Para isto se manifestou o Filho de Deus: para destruir as obras do diabo.”

O CASAMENTO


Em relação ao casamento, tenho sido movido pelo Espírito Santo a acreditar que esta relação deve nascer primeiro no coração de Deus, em seguida é manifesta na vida dos homens santos e sensíveis à Sua voz. Sei que este conceito entra em choque direto com várias correntes, dispostas a divinizar e abençoar toda e qualquer relação que surge; em geral impuras e pecaminosas.
A conseqüência, uma vida conjugal sem vida! Confusões; inimizades; filhos rebeldes e uma série de males que culminam com o divórcio.
Senhor Jesus proferindo sobre o casamento afirmou:
“Portanto, o que Deus ajuntou não separe o homem.” (Mc 10.9)
É comum pegar-se as palavras do Senhor Jesus e aplicá-las a todos os casamentos indistintamente; casou é porque Deus uniu! Esquecendo-se o caráter profundamente espiritual e a quem foi direcionada esta palavra;   o Mestre falava para o seus escolhidos, as verdades de Deus aplica-seexclusivamente àqueles que procuram viver segundo os seus princípios (santidade, pureza, confiança, temor, amor, frutos do Espírito Santo), é impraticável querermos generalizar o que é espiritual, afinal:
“... palavras ensinadas pela sabedoria humana, mas ensinadas pelo Espírito, conferindo coisas espirituais com espirituais. Ora, o homem natural não aceita as coisas do Espírito de Deus, porque lhe são loucura; e não pode entendê-las, porque elas se discernem espiritualmente.”(1Co 2.13,14)
:: O Casamento segundo o coração do Pai, tem o seu inicio no relacionamento revelado e abençoado; é preciso ser espiritual, cheios do Espírito Santo e sensível ao seu falar, que não haja ansiedade; e no tempo oportuno serão agraciados com a companheira (o), com o qual unirás, debaixo do consentimento Divino.
É preciso que as idéias anti-espirituais disseminadas largamente pelo diabo sejam quebradas! O namoro deve existir sim, mas, segundo a vontade de Deus. O conceito de ficar à procura da (o) esposa (o) envolvendo-se em muitos namoros é errado, é contrária à fé que afirmamos possuir. Cremos num Senhor que nos ampara em todos os aspectos e que é nosso dever sermos concordantes com a Sua vontade, porque então a procura desenfreada e carnal por uma (um) esposa (o)?  Os planos do Senhor para muitos servos, não incluem o casamento ou a formação de família, veja:
 “Pois há razões diferentes que tornam alguns homens incapazes para o casamento: uns, porque nasceram assim... e outros ainda não casam por causa do Reino do Céu. Quem puder, que aceite este ensinamento.”(Mt 19:12) 
Casando-se, estão excluindo do viver os propósitos para os quais fora criado. Queres casar? Ouça primeiro à vontade de Deus!  Sejam santos, puros, amorosos a Deus, este amor nos constrange a sermos fieis e tementes. Agindo assim, com certeza serás feliz, casado (a) ou não!
:: O casamento segundo o coração do homem, é oriundo de interesses diversos, por exemplo: ela engravidou; paixão; amor; romantismo; dinheiro; sexo; beleza; bem-estar; status; etc. os motivos são os mais diversos possíveis, no entanto, longe destes a manifestação e o direcionamento Divino.  
Todas estas uniões são generalizadas e encaixadas pelos religiosos na afirmação: “O que Deus ajuntou não separe o homem.”
Não consigo ver em tais situações onde está a mão do Eterno, na realidade vejo a ação do diabo, que planta nos corações os mais estranhos objetivos e levados pela ilusão, culminam com o pecado e carregam sobre si o fato inevitável de uma vida conjugal péssima.
Pergunto: Como abençoar um casamento que nasceu no pecado? Há muitos pastores (sacerdotes) que se acham numa situação superior a do próprio Criador; e saem distribuindo bênçãos e endossando uniões pecaminosas. E completam:
O que Deus uniu, não separe o homem!”
:: O Casamento nos tempos da ignorância espiritual; geralmente são aceitos pelo Senhor, por ocasião da restauração das vidas. As muitas misericórdias de Deus apagam definitivamente o  pecado, fazendo nova a criatura.
“Agora, porém, libertados do pecado, transformados em servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação e, por fim, a vida eterna.” (Rm 6:22)
Entre os que foram libertos do pecado e transformados em servos, inúmeros serão agraciados com a manifestação misericordiosa de Deus e abençoados em vossos casamentos.
É preciso, no entanto, que sejam desfeitas todas as maldições proferidas sobre esta união por cultos e religiões contrárias à Santa Palavra; o que eles chamam de bênçãos na realidade são condenações e correntes que aprisionam as pessoas, abrindo canais de acesso para a ação maligna. Após serem restaurados e lavados no sangue precioso de Jesus e aconselhável levantar a voz e declarar ao mundo espiritual a renuncia a tais costumes e práticas. É o momento de tomar a posse da bênção sobre a união!
:: O casamento para ser santo e duradouro, necessita  que Deus seja o centro, Ele estabeleceu a união com um objetivo único, receber toda a honra e glória!  É inquestionável, portanto, a observação de todos os princípios e regras definidas na Bíblia para o bom andamento da união conjugal.  O lar deve ser consagrado a Deus; a leitura da Bíblia necessita ser em conjunto; a oração deve subir como aroma agradável; o sacrificar com jejuns de comum acordo; o culto familiar é indispensável; o ensino bíblico aos filhos um dever.
“Amarás, pois, o SENHOR, teu Deus, de todo o teu coração, de toda a tua alma e de toda a tua força. Estas palavras que, hoje, te ordeno estarão no teu coração; tu as inculcarás a teus filhos, e delas falarás assentado em tua casa, e andando pelo caminho, e ao deitar-te, e ao levantar-te. Também as atarás como sinal na tua mão, e te serão por frontal entre os olhos. E as escreverás nos umbrais de tua casa e nas tuas portas.” (Dt 6.5-9)
A Bíblia ensina como deve o proceder entre o marido e mulherpais e filhos, a família e Deus, a família e o mundo e todas as demais relações humanas.
Só é possível possuir um lar feliz, entronizando o Senhor Deus no centro  e por conseqüência observar os ensinamentos bíblicos.
:: O casamento bem-sucedido requer que o Senhor seja o centro, que a atenção do casal esteja nEle. Por melhor que seja o esposo (a) sempre haverá imperfeições, afinal, somos humanos e  sujeitos ao pecado. É relativamente normal surgirem algumas desavenças e mal-estar no relacionamento. São duaspessoas com personalidades próprias, que unidas estão pelo Senhor e pelo amor que sentem mutuamente, mas, as divergências surgem. Como contornar estas situações?  É o momento da auto-negação, do sentar e conversar como santos, abertamente e na unção do Espírito Santo.  Lembrem-se: “Acima de tudo, porém, tende amor intenso uns para com os outros, porque o amor cobre multidão de pecados.” (1Pe 4.8) Uns para com os outros, inclui a (o) esposa (o). Cada cônjuge precisa pagar o preço para o relacionamento fluir; reconhecendo os pontos fracos, as tendências, as imperfeições e as submeta à vontade de Deus.
“Antes, sede uns para com os outros benignos, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus, em Cristo, vos perdoou.” (Ef 4.32) Os corações precisam ser humildes, compassivo, benigno e perdoar à semelhança do Senhor Jesus para com a nossa vida.  O ensinamento é claro: “Se vocês ficarem com raiva, não deixem que isso faça com que pequem e não fiquem o dia inteiro com raiva.” (Ef 4.26) Ouçam o Senhor e serão bem-sucedidos na vida conjugal.

Sejam abençoados!

DE LUGAR NENHUM, PARA O LUGAR ONDE DEUS VAI TE USAR

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